09 dezembro 2014

Fanfic Interativa One Direction



Sinopse: Depois de anos tendo um natal horrivelmente chato e se vestindo de rena junto ao seu irmão Nathan. Finalmente (você) terá um natal completamente diferente junto de sua família completamente doida e seu mais novo melhor amigo...ou ficante...ou....talvez futuro namorado.  

Capítulos: Único 





Falta um mês para o natal, e isso é bem legal. Quero dizer, a véspera é empolgante, mas quando chega o dia...é tão entediante que da vontade de enterrar a cabeça em uma cova. Bem, como falta só uma semana tudo está uma correria danada ! Até acho um exagero porque falta uns dias para o natal.
Estou deitada em minha cama, escutando música e flutuando em meus pensamentos até alguém entrar no meu quarto e me tirar da minha paz interior.
- !.- Gritou Nathan. Meu irmão de quinze anos, ele tem cabelos loiros, olhos verdes, é do tamanho certo para sua faixa etária e é magro. Eu e ele temos cada coisa de nossos pais, eu tenho olhos verdes, mas meu cabelo é castanho claro igual o da minha mãe e seus olhos verdes. Tirei os fones e olhei para ele.
-Oque foi Nathan?- Perguntei arqueando as sobrancelhas. Então, me sentei na cama com os cabelos desgrenhados.
-Mamãe me pediu para te chamar. Vamos ao shopping comprar nossas roupas para o natal.- Ele disse com a minima empolgação possível nesse mundo. Me levantei, passei a mão no cabelo e fui em direção a ele. Nathan se virou e botei minhas mão em seus ombros.
-Vai ser legal! Tenha um pouco de animo, esse ano vai ser um natal bom.- Eu disse o abraçando por trás e ele riu.
-Eu espero que sim maninha.- Ele finalizou. Descemos as escadas e deparamos com minha mãe abrindo a porta, com sua bolça no braço e as chaves do carro na mão.
-Ah! Já ia pedir para o pai chamar vocês.- Minha mãe disse fazendo uma pausa.- Vamos, já estava indo para o carro.- Terminou e saiu de casa deixando a porta aberta.
-O pai não vai?- Nathan perguntou andando até ela e eu fiz o mesmo.
-Não, ele vai fazer homens biscoitos. Sabe como seu pai gosta de cozinhar.- Falou minha mãe abrindo a porta do carro. Nathan foi na frente e eu fui atrás.
-Mãe, esse ano não vamos usar renas né? Por favor!- Eu disse rindo me encostando no banco e botando o cinto.
-Não . Vocês se livraram esse ano, a vovó disse que já se enjoou de ver vocês todos os anos fantasiados de renas.- Disse ela olhando para trás e dando a ré no carro, Nathan deu um longo suspiro.
-Que bom! Uhu!- Disse Nathan levantando as mãos. Ligamos o rádio e fomos ouvindo música até chegar ao shopping. Chegando lá, estacionamos e fomos para dentro das lojas. Nathan foi para um lado, eu fui para outro e minha mãe também. Fui vendo os vestidos e achei uns lindos e peguei alguns para experimentar, mas só um deles ficou bom e o levei. Fomos em outras lojas, compramos mais roupas, fomos em uma especialmente para homens para escolher a roupa do meu pai. Compramos os presentes dos meus tios, avós e primos, amigos dos meus pais que irão vir. Também compramos embalagens dos presentes e fomos para casa.
Chegando em casa, estacionamos e levamos todas as compras em duas viagens. Entrando na sala, senti o cheiro de biscoito e chocolate quente no ar. Hummmm! Os biscoitos do meu pai são os melhores do mundo! Botamos as compras no sofá e meu pai veio sorridente com uma bandeja com uma fonarda de biscoitos prontos e pôs da mesa com luvas.
-Está pronto cambada!- Disse ele olhando orgulhoso para o próprio trabalho.- Mas está quente, cuidado!.- Disse por final.
-Querido, venha experimentar suas roupas.- Disse minha mãe sentando no sofá e pegando uma das sacolas e tirando a roupa do meu pai. Olhei para ele e ele ainda estava admirando os biscoitos.
-Pai!- Eu disse e ele olhou assutado para mim e soltei um riso.- As roupas.
-Ah! Sim.- Ele tirou o avental e as luvas e veio experimentar as roupas com minha mãe. Nathan pegou suas coisas e subiu para o quarto. Eu não hesitei de fazer o mesmo, peguei minhas coisas e me mandei para o meu quarto. Subi as escadas, passei pelo corredor e a última porta a direita era o meu quarto. Parei em frente a ela e a abri. Arrumei as minhas novas coisas e fui ver oque estava acontecendo no mundo virtual heheh.
Se passou quatro . Depois de amanhã nossos parentes estarão aqui. Hoje, colocamos os pisca-piscas nos arbustos em frente a nossa casa, botamos na árvore de natal e a enfeitamos. Terminamos e fiquei deitada no sofá e Nathan no outro assistindo TV. Tá um tédio, então decidi sair para uma pracinha perto de casa. Avisei meus pais, botei meu casaco, peguei meu fone e meu celular e sai. Caminhei escutando uma música dançante, estava quase cantando em voz alta. Botei as mãos nos bolsos do casaco e logo em frente já podia ver a praça. Havia poucas pessoas, tinha bombos ao redor e as árvores estavam enfeitadas. O frio estava aumentando e a noite nem começou a cair. Caminhei mais um pouco e acabei chegando no destino final, me dirigi a um banco extenso de madeira, até que distraidamente não percebo e esbarro em alguém.
-Ei!- Eu disse levantando a cabeça pois estava de cabeça baixa. Olhei para o cara e ele riu, seus olhos incríveis me fizeram ficar calada, mas até que ele era bonitinho...tá! Ele é lindo, mas quem se importa?
-Me desculpa.- Ele disse envergonhado.
-Me desculpa você, eu estava distraída e não percebi por onde andava.- Eu disse corando o máximo possível.
-Hum, tudo bem. Qual o seu nome?- Perguntou
-. e o seu?- Perguntei achando meio estranho, até porque normalmente quando você esbarra em alguém você pede desculpas e vai embora. Ele sorriu e botou as mãos nos bolsos de seu casaco.
- , mas só .- Ele disse.- Então, você mora por aqui?- Perguntou
-Sim, moro e você?- Perguntei dando um sorriso sem mostrar os dentes e voltei a andar até o banco de madeira e ele me seguiu.
-Ah, sim, sou novato. Não conheço nada por aqui e tenho uma certa procupação em me perder. - Ele disse.- Posso ficar aqui com você? É que você é a única que eu já esbarrei...por aqui, sabe?- Ele disse enquanto eu me sentava e fiz uma cara meio que "obvio" e ri.
-Claro, senta ai.- Eu disse.- Mas cara, porque você se mudou logo no mês do natal?- Perguntei olhando para ele que estava ao meu lado olhando para a fonte que havia no meio da praça.
-Hum, não sei.- Ele disse e eu olhei para olhei para ele de boca aberta, mas podia sentir o espirito brincalhão em sua voz.
-Como alguém não sabe porque se muda?!- Eu dei uma gargalhada e ele riu.
-Tô brincando. Vim por causa dos meus pais que moram aqui, aí eu aluguei uma casa para ficar mais perto deles. Mas acabei descobrindo que eles viajaram e só voltam depois do natal.- Ele disse - Vou passar o natal só. - Disse por fim.
-Que triste. Espero que eles voltem logo.- Eu disse, e ficamos conversando até escurecer e as luzes de natal serem ligadas. Passei meu número para ele e ele me deu o dele. é um cara legal, ele é engraçado e contou várias coisas, acho...que somos conhecidos agora.
-E o seu namorado?- Ele perguntou sorrindo para mim e eu ri
-Namorado?! Hahaha, eu quase não tenho amigos por aqui imagine um namorado.- Eu falei franzindo a testa.- E você? O galã ?
-Eu? Hum, antes de vir pra cá eu tinha, mas não era a que eu realmente queria ao meu lado. E também é assim com as outras, nunca achei a pessoa certa.- Ele falou observando as pessoas que andavam pela praça.
-Legal.- Eu comentei olhando o relógio no celular.- Tenho que ir .- Me levantei e ele também.
-Sério?- Ele perguntou com uma cara de quem não queria ficar sozinho.
-Sério, meu pai vai fazer um jantar e ele me quer lá.- Eu disse e tive uma ideia.- Hum, como você vai ficar só e aposto que não sabe cozinhar, te convido para jantar lá em casa.- Ri olhando para sua cara que estava engraçada.
-Para sua informação, eu até sei cozinhar, mas como eu não quero botar fogo na casa, eu aceito.- Ele sorriu e nós fomos caminhando para a minha casa. Nunca levei ninguém que seja meu amigo para a minha casa, ele é o primeiro. Então, finalmente chegamos em casa. Abri a porta e pedi para entrar. Nathan ainda estava na mesma assistindo TV. Ele notou nossa presença e ele deu um risinho quando percebeu ao meu lado.
-Hum, Nathan esse é o ...- Eu disse.- Meu amigo.
-Oi!- Disse dando um breve aceno para Nathan
-Oi!.- Respondeu Nathan. Papai estava na cozinha e colocou metade da cabeça na porta para ver oque estava havendo.
-Ooooi! Amor! trouxe um amigo pela primeira vez! - Gritou papai
-Aé?! Uhuu!! Finalmente.- Gritou ela em resposta, senti minhas bochechas queimarem. Minha mãe apareceu da sala de jantar com um pano de prato na mão e olhou para nós.
-Ooooi querido! Seja bem-vindo, sinta-se avontade. É muito legal ver você....-Disse ela sem completar a frase
-.- Disse ele rindo.
-...isso! Logo vamos servir o jantar, então...é isso.- Disse ela- Querido! Não deixe o arroz queimar!- Gritou para o meu pai e foi caminhando para a cozinha
-Eu sei!- Ele gritou em resposta. Nós rimos e ficamos assistindo tv até o Natha e fazerem amizade. Ficaram conversando e Natha perguntou como nós nos conhecemos e explicamos tudo a ele e ele disse um ''ahhhh, uau, legal.''. Meus pais botaram o jantar e fomos nos sentar na mesa. Nos servirmos e logo começaram as perguntas.
-Então.... Como se conheceram?- Perguntou meu pai olhando para ele que se sentava ao meu lado.
-Nos esbarramos na praça e ficamos amigos.- Ele respondeu
-Nossa! Rápido.- Disse minha mãe botando uma colher de comida na boca. E assim foi nosso jantar até estarmos satisfeitos e meu pai como sempre, orgulhoso do que faz.
-Bem, eu preciso ir.- Disse .- Senhor , estava muito bom, sério. E Senhora obrigada por tudo. Natha, bom te conhecer cara.- Ele disse
-Mas não quer que nós chamemos um táxi?- Perguntou minha mãe
-Ah, não obrigada, obrigada mesmo.- Ele disse se levantando
-Venha, eu te acompanho.- Eu disse me levantando e indo em direção a porta. Nós saímos e ficamos na calçada.
-Tem certeza que vai conseguir chegar em casa ?- Perguntei rindo
-Sim, eu acho. Mas eu consigo.- Ele disse confiante, tive vontade de rir, mas não queria estragar sua confiança em si mesmo
-Qualquer coisa me ligue e irei lhe deixar em casa, cabeção.- Eu disse e rimos
-Tudo bem. Obrigada pela fantástica noite, foi muito legal conhecer seus pais e seu irmão.- Ele disse, cheguei mais perto dele e lhe deu abraço, pude sentir seu perfume. Me afastei dele e dei um beijo em sua bochecha.
-Até amanhã, talvez. Mande uma mensagem se chegar bem em casa.-Eu disse
-Okay, tchau.- Ele disse se virando e indo em direção ao parque para ir para sua casa. Voltei para dentro e fui dormir.
O dia seguinte foi normal, na noite anterior antes de dormir, me mandara uma mensagem e ficamos conversando. Hoje não aconteceu nada de mais, além dos preparativos para vinda da minha família e outras conversas com . O dia logo se passou e veio o outro. Estava animada pois eles logo iriam chegar. me ligou e ficamos conversando durante meia hora, até minha mãe vier me chamar em meu quarto dizendo que meus tios haviam chegado. Disse para que precisava ir e que mais tarde iria ligar para ele. Sai do quarto, desci as escadas e já pude sentir o clima se animar na casa. Vi as malas no chão da sala e vi minhas tia Clarice, Lauren e Juliet junto de seus maridos Joseph, Chistian e Ralph. Meus primos com certeza estavam lá fora jogando bola com Natha. Tia Lauren olhou para a escada e gritou meu nome.
- !!!! Queridaaa!!! Como está grande!- Ele disse e eu desci, fui abraçar-las.
-Tia Lauren! Que saudade!.- A abracei e fiz o mesmo com os outros e com os meus tios. Meus avós não tinham chagado, nem os irmãos do meu pai.
-Como tá grande! Uma moça!- Disse tia Juliet
-Já menstruou?- Perguntou Tia Clarice
-Já tem namorado?- Perguntou tia Lauren, morri agora.
- Tia...eu tenho 16 anos e...não, não tenho namorado.- Eu falei e todos riram
- Ah coitada. Tão velhas em Juliet e Lauren. A menina tem 16 anos, qual é?! Mas não tem namorado? Querida, relaxa, aqui é mestre no amor. Vou arranjar um homem pra você.- Ela disse e eu ri
-Ah Titia...não, não.- Eu falei, mas ela insistia na história, então preferi deixar ela pensar mesmo. Sai de casa para falar com meus primos, aproveitei e fiquei brincando com eles. Mais tarde meus outros parentes chegaram, agora a família estava completa. Todos se acomodaram, uns iriam dormir na sala, umas primas iriam dormir comigo, uns com Natha e todos se dividiram. Vovó Carmem, a mãe do meu pai e meu pai foram para a cozinha preparar o frango para amanhã. Meu tio Carlos, irmão do meu pai, estava contando piadas. Tia Lucy estava pegando todos os presentes e botando em baixo da árvore. Hoje vou aproveitar e comprar o presente do de tarde. A família almoçou e todos foram fazer alguma coisa. Avisei a meus pais que iria sair. Chamei o táxi e fui para o shopping, chegando lá, paguei o táxista e fui direto para as lojas. Queria comprar algo que ele usa-se todos os , então comprei um colar e comprei uma caixinha vermelha com um laço em cima. Voltei para casa e passei uma mensagem para ele.
''Hey! Espero que você venha amanhã passar o natal comigo, toda a minha família tá aqui e vai ser bastante legal! E ainda mais com você, vai ser melhor ainda. Quero meu presente, viu? Não vai botar o pé aqui sem o meu presente. Hahaha Tô brincando. Beijooooo xxxx - ''
Deixei meu celular de lado e fui aproveitar minha família. Noiteceu, e vimos um filme. A meia noite fomos dormir.
Hoje é natal! O dia mais esperado do ano, e nunca pude imaginar que esse natal poderia ser tão legal. Alguns dos meus primos foram jogar x-box, alguns foram brincar no quintal e alguns preferiam estar na internet. Sai de casa e me sentei na escada da sacada e fiquei observando meus primos brincarem de bola. Mais tarde, vamos botar cadeiras aqui fora e fazer uma fogueira e cantar canções de natal. Meu celular vibrou em meu bolço, o peguei e vi que era uma mensagem do dizendo que iria vir de cinco horas e que iria trazer meu presente. Ri, era brincadeira. Voltei a ver meus primos brincarem.
Deu cinco horas e nada do . Mas é claro que ele não chegaria exatamente na hora né . Deu cinco e tinta e dois e ele chegou. Ainda estava sentada na escada, observei ele vindo até mim sorrindo.
-Hey!- Ele disse se sentando ao meu lado
-Hey! Está bonito . - Eu disse rindo olhando para ele, ele franziu a testa
-É claro, na verdade eu sempre estou lindo.- Ele disse nada convencido, dei um tapa em seu ombro e ficamos conversando até minha tia Clarice aparecer e nos assustar de repente.
-Ah! Eu sabia que estava mentindo para mim dona ! É claro que está namorando, e ainda mais com esse gatão ai. Ora!- Disse minha tia. Ai meu Deus!
-Não...tia, não, não.- Eu disse, mas ela não me deixou terminar.
-Olá! Eu sou a tia Clarice, muito legal conhecer você.- Ela disse botando a mão na cintura
-Ah, Oii! Eu sou , mas nós não somos namorados...infelizmente.- Ele disse e minha tia desanimou. Mas oque ele quis dizer com "infelizmente"? Ai meu Deus! é afim de mim?
-E daí? Nunca vou desanimar! e ! Vocês ainda vão se surpreender!.- Ela disse e foi para dentro de casa deixando um suspense no ar. Olhei para o e rimos alto.
-Vem, vamos lá para dentro. - Eu disse me levantando, peguei em sua mão e o levei para conhecer o resto da família. E várias vezes tivemos que dizer que não eramos namorados. Então, desafiei o no Just Dance e ele aceitou.
-Hahahaa , eu ganho de você de lavada.- Eu disse, enquanto eu botava a música para dançar em quanto meus primos e meus tios só assistiam.
-Veremos.- Ele disse. Escolhi a música e dancei, logo foi a vez do e nós rimos muito, no final quem acabou ganhando foi ele. Em quanto isso meu tio Carlos ligou uma fogueira e colocaram as cadeiras ao redor dela. Titio entrou e avisou a todos que a noite já iria começar. Então, todos saíram e foram se acomodar em suas cadeiras, eu e fomos beber água e logo fomos para fora e já era noite. Ligaram o pisca-pisca e tudo ficou perfeito. Meu pai estava com o violão cantando uma música de natal. estava ao meu lado e já estava esfriando, mas o calor da fogueira não permitia que nossa temperatura abaixasse. Meu pai terminou de cantar e ofereceu para outra pessoa voluntária tocar, então levantou a mão.
-Ora! ! Sabe cantar?- Ele perguntou indo deixar o violão com ele.
-Bem, acho que sim.- Ele falou e todos riram.- Mas quebro o galho. - Terminou e meu pai deixou o violão com ele, olhei com uma cara tipo ''WHAT?'' e ele olhou para mim e riu.
-Hum. Vou cantar Last Christmas, eu não sei de quem é essa música porque muitos artistas a cantam, então, essa versão é do .- Ele disse e ri, não podia acreditar nisso. E ele começou a cantar, sua voz era incrivelmente perfeita. E ele terminou a música e todos aplaudiram, eu fui a mais que aplaudi e fique atordoada.
-Cacete! ! Você canta muito, como não me contou isso?- Perguntei em quanto ele passava o violão para o meu irmão que estava ao lado dele.
- Os segredos de , só no Discovery Channel.- Ele disse e eu bati de leve na sua costa.
-Retardado.- Eu disse, ele riu. Seus olhos estavam tão brilhantes, em um movimento rápido ele me deu um selinho e voltou a prestar a tenção em meu irmão como se não houvesse acontecido nada. Olhei para minha tia Clarice e ela serrou os olhos e riu, fazendo um movimento com os dedos querendo dizer que estava de olho. Fiquei boba. Ficamos ali por um bom tempo. Dando meia noite, entramos para comer e depois abrir os presentes. Peguei o presente do e ele pegou em meu braço e me puxou para fora da casa a onde não tinha ninguém, só estava eu e ele. Ficamos cara a cara
- , bem. Eu queria te agradecer por tudo nesses . Você é uma amiga incrível, e eu não acredito que de um esbarro isso acabou virando uma amizade, é estranho. Mas o fascinante é que em realmente poucos você foi se tornando uma pessoa especial. Obrigada por não me fazer me sentir sozinho. Você me faz me sentir bem...Então, obrigada e eu te amo.- Disse ele, então nos abraçamos e ouvimos gritos e olhamos para o lado e vimos toda a minha família na sacada, sentados na escada, vendo da janela aplaudirem e gritarem ''isso ai!''. O último grito, claro, era o da tia Clarice.
-EU SABIA!- Ela gritou e todos riram.
-Qual é pessoal?! Vamos! Não há nada para ver aqui.- Eu disse me virando para eles.
-Qual é !- Disse meu tio e ouvi vários resmungos e todos entraram em casa
-Sua família é maravilhosa. - Disse rindo
-É. E eu tô louca para conhecer a sua.- Eu disse me voltando a ele
-Você vai conhecer, quando todos voltarem para casa.- Ele disse.- E agora, eu trouxe seu presente.- Disse ele me dando uma caixinha.
-, era brincadeira.- Eu ri, então dei o presente que comprei para ele. Ambos abriram e o meu era um anel, lindo. Olhei para ele e vi o colar em seu pescoço, ri.
-Você gostou?- Ele perguntou
-Puxa. Eu amei. Obrigada, mas eu não posso aceitar.- Eu disse
-É claro que pode, é seu.- Ele pegou o anel da caixa e pôs do meu dedo e deu um beijo em minha mão. Ele me puxou para perto fazendo nossos narizes se encostarem e nos beijamos. Até sentirmos uma gota gelada em nossos rostos, paramos o beijo e olhamos para cima, estava nevando! Era um final perfeito, a neve, um beijo, um abraço, um presente, uma família em pleno natal, como eu sempre quis.
-Oque nós somos agora ?- Eu perguntei
-Não sei, oque você quer que sejamos ?- Ele disse me dando outro beijo, passando a mão em meus cabelos. A neve foi ficando mais constante, paramos e voltamos para dentro assistir um filme e receber mais presentes.

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